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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Prefeitura de São Paulo não respeita moradores !





A Prefeitura de São Paulo continua desrespeitando os moradores do Real Parque. Todos os dias por volta das 22 horas começam chegar caminhões e mais caminhões na obra de reurbanização da favela, um barulho infernal. Diversas reclamações já foram feitas pelos moradores mas nada adianta, a Prefeitura de São Paulo passa por cima da lei e não respeita o cidadão. Temos nosso trabalho, nossos problemas e temos direito ao descanso. Que decepção Kassab !

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Estadão 20/12/2010

Chacina deixa 4 mortos no Morumbi
Três corpos foram abandonados em um carrinho de transporte de material reciclável; caso assustou moradores do bairro
20 de dezembro de 2010 | 0h 00
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Felipe Branco Cruz - O Estado de S.Paulo
Três corpos foram encontrados na manhã de ontem dentro de um carrinho usado para recolher material reciclável em uma rua com condomínios de luxo no Real Parque, Morumbi, zona sul de São Paulo. Outras duas pessoas feridas à bala estavam ao lado do carrinho. Levadas ao hospital, uma não resistiu e morreu.
Os corpos foram abandonados na Rua Dauro Cavallaro e encontrados às 6h50. A polícia suspeita de que as pessoas tenham sido executadas a poucas quadras dali, dentro da Favela Real Parque, por envolvimento com o tráfico de drogas.
As vítimas foram o aposentado Antonio Carlos Bernardes de Souza, de 58 anos, o forneiro Elixandro Alves da Silva, de 32, o segurança Josué de Souza Silva, de 21, e um homem ainda não identificado, de aparentemente 33. Eles foram assassinados a tiros e pauladas. Uma quinta vítima, Cleyton João do Nascimento, de 21, resistiu às agressões e está internado em um hospital da capital. Seu estado de saúde não foi revelado.
A polícia informou que Cleyton tem passagem por receptação de drogas e furto. "Ele está confuso, não fala coisa com coisa", disse um dos policiais.
Medo. No Morumbi, o sentimento era de apreensão. "Estou com medo de sair", disse um morador que pediu para não ser identificado, enquanto fazia compras na feira livre da mesma rua. "Essas mortes aconteceram na favela. Os bandidos só deixaram os corpos aqui", ponderou outra moradora.
Alguns vizinhos reclamaram da demora em tirar o carrinho do local. Por volta do meio-dia, algumas crianças brincavam em volta dele e ainda era possível ver marcas de sangue. "Agora toda vez que saímos de casa vemos esse carrinho parado na calçada.Os policiais fizeram a perícia, mas não o retiraram daqui", reclamou uma senhora. "Estamos preocupados. Essa rua não tem segurança e nenhum dos prédios tem câmeras de segurança apontada para as ruas", disse o porteiro do edifício que fica na frente do local onde os corpos foram deixados. "Vi quando a polícia chegou e socorreu os dois homens. Fiquei assustado com tudo isso."
Um feirante que vende flores na região também disse estar horrorizado. "Nunca vi um negócio desses", disse.


Perda de território fez crescer tensão entre traficantes rivais
20 de dezembro de 2010 | 0h 00
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Cenário: Bruno Paes Manso - O Estado de S.Paulo
Ao contrário do que ocorre em outras favelas de São Paulo, a situação do mercado de drogas na Favela Real Parque é mais tensa por causa da perda permanente de territórios que vêm atingindo os pontos de venda tráfico da região.
Há três "biqueiras" principais na favela, como são conhecidos esses pontos. Uma fica na parte alta, altura da Rua Conde de Itaguaí, outra na região da Avenida Paulo Bourroul e uma terceira, perto do conjunto habitacional Cingapura. Parte desse mercado já havia sido fortemente afetado pelo incêndio de setembro, quando 320 barracos foram destruídos e cerca de 1,2 mil pessoas tiveram de encontrar outras moradias na favela. Esse rearranjo forçado no território, que afetou praticamente um quarto da Real Parque, provocou perdas e ganhos em biqueiras rivais e tem estimulado forte tensão. O avanço das obras municipais ajudou a piorar o ambiente - traficantes temem perder seus negócios.
Entre as hipóteses trabalhadas pela polícia como motivação para a chacina na Favela do Real Parque, uma das principais é a vingança contra informantes que estariam denunciando traficantes recentemente presos pela polícia.
Atualmente esse tipo de tensão no mercado de drogas tem sido raro em São Paulo. Como os varejistas normalmente comercializam produtos de um mesmo fornecedor, quase sempre integrantes do Primeiro Comando da Capital, a concorrência antigamente sangrenta se apaziguou. Esse aparente equilíbrio, no entanto, não impede que surjam rusgas eventuais. Nesses casos, o procedimento costuma ser o de sempre: assassinatos.


Favela deve dar lugar a conjunto habitacional
Previsão da Prefeitura é que até 2012 todos os barracos da Real Parque sejam substituídos por apartamentos; ocupação começou em 1956
20 de dezembro de 2010 | 0h 00
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Bruno Paes Manso - O Estado de S.Paulo
A Favela Real Parque, palco da chacina de ontem, vem sendo atingida por reformas urbanísticas que preveem, até 2012, a substituição dos mais de 1,1 mil barracos e casas de alvenaria por apartamentos populares. Segundo fontes ouvidas pelo Estado, essas mudanças têm causado tensão no universo do crime local.
As transformações começaram a ocorrer acidentalmente em setembro. No dia 24 daquele mês, um grande incêndio destruiu 320 casas na favela. Três dias depois, moradores fecharam a Marginal do Pinheiros e houve confronto com a polícia. Passados dois dias, começaram as obras de reurbanização da Secretaria Municipal de Habitação. Duas áreas já foram desapropriadas para a construção dos 1.135 apartamentos populares.
"Toda essa movimentação em torno da reurbanização vem deixando a cena do crime bastante tensa na Real Parque. Afinal, os traficantes provavelmente terão de encontrar outros lugares para montar seus negócios", analisa o advogado Ricardo Salles, vice-presidente da Sociedade Amigos do Real Parque, que vem acompanhando as discussões sobre a reurbanização na favela.
As obras ainda estão no começo e são realizadas em terrenos onde antes não havia barracos. A maioria dos 1.135 apartamentos será construída, no entanto, em áreas hoje ocupadas por moradias. Os habitantes dessas casas vão receber os novos imóveis.
A previsão da Prefeitura é de que todos os apartamentos sejam entregues até 2012. A obra é orçada em R$ 140 milhões e os recursos devem vir das vendas dos Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs) da Operação Urbana Água Espraiada.
Pankararu. Vizinha dos condomínios de luxo do Morumbi, a Real Parque começou a ser ocupada por volta de 1956. Atualmente, segundo levantamentos do município, 1,1 mil famílias vivem no local, incluindo índios da etnia Pankararu, que migraram de Pernambuco para tentar a vida na favela.
A reurbanização vai ocupar uma área de 51 mil metros quadrados, divididos em três terrenos principais. Cada a apartamento terá 55 m², um pouco acima da média das unidades de habitação popular feitas na cidade. Além dos edifícios, será construído um parque de 10 mil m², com quadra, pista de skate e uma marquise. O projeto prevê ainda a construção de boxes comerciais e a revitalização dos prédios vizinhos. Os cercas de 1,2 mil moradores que perderam suas casas no incêndio recebem auxílio-aluguel de R$ 400, mas boa parte continua morando na favela.
Como ficou o Singapura 4- clique aqui e veja

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Como ficou o Singapura 3
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Projeto de reurbanização.

Projeto de reurbanização amplia area da favela